A paralisação do governo dos Estados Unidos, iniciada após o Congresso não conseguir aprovar o pacote orçamentário para o ano fiscal de 2026, já começa a ter impacto dentro e fora do país. Com o chamado shutdown, serviços federais considerados não essenciais foram suspensos, afetando principalmente o funcionamento de agências administrativas e atividades de rotina. Entre as áreas preservadas, estão serviços ligados à saúde e à segurança pública, que continuam operando normalmente para evitar maiores prejuízos à população.

No Brasil, a embaixada dos EUA atualizou a situação dos serviços consulares, informando que, por enquanto, passaportes e vistos programados seguem sendo atendidos tanto em solo americano quanto em embaixadas e consulados no exterior. No entanto, a embaixada não confirmou se será possível realizar novos agendamentos durante a paralisação. O Departamento de Estado ressaltou que as operações consulares nacionais e internacionais permanecerão em atividade, mas alertou que a situação pode mudar caso o impasse político se prolongue.

Enquanto isso, os efeitos do shutdown atingem diretamente a máquina pública norte-americana. O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) estima que cerca de 750 mil funcionários federais sejam afastados temporariamente a cada dia de paralisação, gerando um custo diário de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,1 bilhões). Nas redes sociais, a embaixada americana já informou que suas contas oficiais terão atualizações limitadas até que a crise orçamentária seja resolvida, refletindo a gravidade do bloqueio político entre republicanos e democratas em Washington.

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