Os Estados Unidos anunciaram o envio de cerca de 200 soldados a Israel com o objetivo de apoiar e monitorar o cumprimento do recente acordo de cessar-fogo na região. De acordo com uma autoridade americana, o contingente fará parte de uma missão coordenada pelo Comando Central dos EUA, responsável por estabelecer um “centro de coordenação civil-militar”. Essa estrutura servirá para supervisionar as operações no país e reforçar a cooperação entre forças internacionais envolvidas no processo de estabilização.
O principal papel dessa missão será garantir o fluxo seguro e eficiente de ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza, além de oferecer suporte logístico e de segurança. A autoridade destacou que os militares permanecerão em território israelense, sem qualquer incursão no território palestino. O centro também atuará como um ponto de ligação entre organizações não governamentais, entidades privadas e representantes de países aliados, visando otimizar a distribuição de recursos e evitar interrupções nas operações de assistência.
A equipe americana se unirá a representantes das forças armadas do Egito, Catar, Turquia e possivelmente dos Emirados Árabes Unidos, reforçando a dimensão multilateral da iniciativa. A presença norte-americana em Israel não é inédita: em 2024, Washington já havia enviado cerca de 100 soldados para auxiliar na operação dos sistemas de defesa aérea israelenses. Com essa nova mobilização, os EUA buscam demonstrar compromisso com a estabilidade regional e com o avanço das negociações de paz em meio a um cenário ainda delicado e volátil no Oriente Médio.