O presidente Donald Trump deu um ultimato ao Hamas para que aceite seu plano de paz em Gaza até este domingo, às 19h (horário de Brasília). Segundo ele, a proposta representa a última chance de encerrar o conflito sem uma ofensiva devastadora contra os militantes restantes. Trump afirmou que mais de 25 mil integrantes do grupo já foram mortos e que os sobreviventes estão “cercados e presos”, reforçando que, sem acordo, o Hamas enfrentará um “inferno total”.

O plano, apresentado no início da semana, recebeu apoio imediato de Israel e prevê a criação de uma zona desmilitarizada em Gaza, com supervisão internacional. A proposta inclui a libertação de todos os reféns em até 72 horas após a aceitação, além da liberação de quase 2 mil prisioneiros palestinos por parte de Israel. Para governar Gaza, seria formado um comitê de transição composto por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais, sob supervisão do chamado “Conselho da Paz”, que teria Trump como presidente.

Na prática, a proposta busca redefinir o futuro da Faixa de Gaza em diferentes frentes. O território passaria por uma desmilitarização completa, com a destruição de arsenais e infraestrutura bélica do Hamas, enquanto uma Força Internacional seria criada para garantir a segurança e treinar uma nova polícia palestina. As tropas israelenses se retirariam de forma gradual, mantendo apenas um perímetro de vigilância temporário até que o risco de novas ameaças fosse eliminado. Paralelamente, um pacote econômico robusto seria destinado à reconstrução de Gaza, envolvendo investimentos em infraestrutura, saúde, energia e educação. O plano também abre caminho para a possibilidade de criação de um Estado palestino no futuro, condicionado à estabilidade da região e a reformas na Autoridade Palestina, que precisaria assumir responsabilidades administrativas e ganhar credibilidade internacional.

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